Psicologia
O acompanhamento psicoterápico pode ser uma alternativa das pessoas ensaiarem a composição de uma nova história em suas vidas, em busca da subjetivação e discriminação do que lhes pertence.
Pudemos perceber que adulto, adolescente ou criança (neste caso, os pais são seus porta vozes, no início) traz uma história de vida que precisa ser recontada, renomeada, ressignificada. Outras vezes, não há história, só repetição e o sofrimento se mostra pelo corpo.
A função do psicoterapeuta/analista pode ser vista, então, como aquele que é capaz de escutar pacientemente aquilo que o paciente lhe traz como demanda e muitas vezes sofrimento. Juntos, analista e paciente, vão construindo um espaço em que o não dito, o segredo, a repetição, os medos podem ser pensados.
Costumamos dizer que juntos vamos pensar os pensamentos. Juntos, vamos mergulhar nas profundezas dos pavores e medos. Juntos, celebramos cada conquista que não podia ser vivenciada. Juntos, descobrimos quem é aquele sujeito que deseja ou que passou a sonhar. Contudo, é um junto que proporciona a diferenciação, a individualidade, o direito de escolha. E principalmente, a construção de uma narrativa própria.